VÍDEO - Seres Vivos - A Vida - Projeto EMBRIÃO - UNICAMP

Olá, Turmas 1412; 2413; 2414 e 2415!

O vídeo abaixo mostra de forma dinâmica, alegre e divertida as principais características apresentadas pelos Seres Vivos. Prestem atenção aos conceitos que serão citados ao longo do vídeo e anotem as palavras que forem novidades para vocês. Assim, vocês poderão pesquisar mais sobre elas e aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.

Seus comentários sobre o vídeos serão muito valiosos. Participem!

Vamos começar? 


Fonte:
LOURENÇO, V. T., SANTOS, E. R. D., MILANI, R., et al. Seres Vivos - A vida Projeto EMBRIAO, 08 mar. 2012. Disponível em: <http://www.ib.unicamp.br/lte/embriao2/visualizarMaterial.php?idMaterial=1291>. Acesso em: 16 mar. 2013.

Humor no Blog - Daltonismo

Amizade Colorida


(Disponível: http://frangoalbino.blogspot.com)

Herança Ligada ao Sexo: Hemofilia

Aqui estão dois vídeos do Telecurso Ensino Médio que explicam muito bem a Hemofilia e um pouco do Daltonismo.

Não deixe de assistí-los!


Hemofilia - Parte 1




Hemofilia (e Daltonismo) - Parte2

Herança Restrita ao Sexo - Herança Holândrica

É a herança daqueles genes localizados no cromossomo Y, no segmento sem homologia. O cromossomo Y é o principal determinante da masculinidade na espécie humana e outros mamíferos. Nele deve estar contido os genes de efeito masculinizante. Afora esta possível ação masculinizante, pouco se conhece sobre os genes do Y, com algumas exceções no homem.

Como o cromossomo Y é restrito aos machos, apenas este sexo apresentam tais características, sendo repassado de pais para filhos. 

A Hipertricose auricular tem sido considerada talvez o único exemplo, na espécie humana, de herança holândrica. A hipertricose é caracterizada pela presença de pelo no pavilhão auditivo, muito comum em homens indianos. 

Clique na figura abaixo para saber mais detalhes dessa herança.

 Hipertricose auricular: uma herança ligada a cromossomo y.

Filme sobre a Adrenoleucodistrofia - Herança Ligada ao Sexo


 Capa do filme O Óleo De Lorenzo.

Imagine uma criança feliz, inteligente, cheia de vida que, de repente, vítima de uma doença terrível, vai pouco a pouco se tornando agressiva e perde a capacidade de andar e de se comunicar. Imagine o desespero dos
seus pais, pessoas comuns e pouco ligadas ao mundo científico, e a luta deles para compreender os mecanismos dessa doença e suas opções terapêuticas.

Essa história, que provavelmente ocorre com várias famílias, é o enredo do filme O Óleo De Lorenzo, dirigido em 1992 por George Miller e estrelado por Nick Nolte e Susan Sarandon. O filme conta a história verídica da família americana Odone e mostra a luta dos pais Augusto e Michaela em busca da cura do mal que afligia seu filho Lorenzo.

Lorenzo era vítima da adrenoleucodistrofia (ALD), uma rara doença genética recessiva associada ao cromossomo X e que acomete indivíduos do sexo masculino (um caso em cada 10.000-100.000 garotos). A ocorrência de duas cópias do gene mutado da ALD, única forma de a doença se manifestar nas mulheres, é muito mais rara (um caso em 900 milhões!). Contudo, algumas mulheres portadoras do gene mutado podem manifestar a doença, devido à inativação do cromossomo X com o alelo normal. Essas mulheres podem desenvolver na idade adulta uma forma mais branda da doença conhecida como adrenomielopatia.

Devido à sua raridade, a ALD era, até 1984, época em que foi diagnosticada em Lorenzo, muito pouco conhecida pela ciência, apesar de haver sido descrita por Haberfeld e Spieler em 1910. Somente em 1970, sessenta anos após a descoberta da doença, o americano Michael Blaw denominou essa patologia como a conhecemos atualmente: adrenoleucodistrofia (adreno: glândulas adrenais; leuco: branco, referindo-se à substância branca do sistema nervoso; e distrofia: desenvolvimento imperfeito).

Graças ao esforço de pessoas como os Odone e vários cientistas, o conhecimento sobre a etiologia da ALD avançou bastante. Sabemos, por exemplo, que essa patologia apresenta manifestações clínicas diversas, que têm níveis de comprometimento diferenciados para os seus portadores.

A administração de uma dieta baseada no "azeite ou óleo de Lorenzo", uma terapia desenvolvida inicialmente por Augusto e Michaela Odone, parece ser eficiente para reduzir a velocidade da síntese endógena dos ácidos graxos, diminuindo os efeitos nocivos da ALD. Essa terapia utiliza uma combinação de ácido oléico e de ácido erúcico, dois ácidos graxos monoinsaturados que são metabolizados pelos pacientes com ALD.

Foto de Lorenzo Odone

Apesar da batalha de Augusto e Michaela Odone pela saúde de seu filho ter se encerrado no início de 2008, após o falecimento de Lorenzo devido a uma pneumonia aspirativa um dia após seu trigésimo aniversário, o esforço e o carinho dessa família foram recompensados: Lorenzo permaneceu entre seus familiares por 20 anos a mais do que havia sido previsto pela medicina. Além disso, a sua luta tem dado uma vida mais longa e digna a milhares de portadores da ALD no mundo inteiro.

Assista esse emocionante filme e conheça essa história de amor!



Para saber mais sobre essa doença genética leia a coluna completa de Jerry Carvalho Borges publicada em 09/12/2008 em http:/cienciahoje.uol.com.br.


Herança Ligada ao Sexo

Em algumas espécies, as fêmeas possuem dois cromossomos sexuais idênticos (XX) e os machos, um idêntico ao das fêmeas e um diferente (XY) sendo este, o Y, o responsável pelas características masculinas. Assim, na espécie humana, o genótipo feminino é 44A + XX; e o masculino, 44A + XY.

Na meiose, todos os óvulos apresentarão cromossomo X, e os espermatozóides, metade X e outra metade Y. Assim, na fecundação é que será determinado o sexo da prole, sendo este determinado pela presença do Y (sexo masculino) ou pela sua ausência (sexo feminino).

Genes ligados ao sexo se situam no cromossomo X e a herança deste tipo é denominada herança ligada ao sexo ou herança ligada ao cromossomo X. Assim, a mulher pode ser homozigota ou heterozigota e os homens, apenas homozigotos. Indivíduo do sexo masculino, quando possuir caráter recessivo, poderá manifestar a doença. Já para mulher manifestar a doença, é necessário que seja homozigota recessiva.

O Daltonismo, por exemplo, consiste na dificuldade de percepção de tons verde, amarelo e vermelho, em razão de um alelo alterado de um gene em X: o alelo d. O alelo D é responsável pela condição normal. 

A Hemofilia é outro exemplo que segue o mesmo padrão do daltonismo e consiste na ausência de fatores de coagulação do sangue, promovendo hemorragias, inclusive e principalmente, externas. 

Agora clique na figura abaixo e veja mais detalhes sobre esse assunto.

Se você não for daltônico estará vendo o número 6 na figura acima.